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Saúde 

HE-UFPel amplia atendimento com o TeleOnco – Equipe da Dor

fevereiro 14, 2025fevereiro 14, 2025 Editor

Novo serviço oferece teleconsultas para pacientes oncológicos do SUS, promovendo qualidade de vida e reduzindo deslocamentos

O Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas (HE-UFPel), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), passou a oferecer, desde 28 de janeiro, o serviço TeleOnco – Equipe da Dor. Direcionado aos pacientes atendidos na Unidade de Oncologia (UONC) pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a ferramenta permite realizar consultas à distância, proporcionando maior qualidade de vida e evitando deslocamentos.

A chefe da Unidade de E-saúde, Lauren Sallaberry Ferreira Stefanello, explicou que o “TeleOnco foi idealizado para dar suporte aos pacientes com dor oncológica, permitindo o acompanhamento remoto sempre que possível. Isso evita que o paciente precise passar o dia no Hospital, muitas vezes enfrentando longos deslocamentos”. Segundo Lauren, a iniciativa viabiliza a continuidade do tratamento com os mesmos profissionais que já acompanham o paciente, seja para esclarecer dúvidas ou ajustar medicações.

A chefe da UONC, Cristiane Petrarca, reforçou que “o manejo da dor crônica no paciente oncológico pode ser extremamente complexo e precisar de vários ajustes e adequações ao longo do percurso. Esses pacientes precisam ser avaliados: eventualmente, semanalmente ou até em períodos mais curtos”.

Cristiane também explicou que “A mobilidade num paciente que já está debilitado e com dor, e às vezes mora longe da zona urbana ou até em outra cidade, diminui o conforto e dificulta o acesso ao atendimento adequado”. Nesse contexto, “as revisões e os pequenos ajustes que podem ser feitos por teleconsulta, após o paciente já ter feito uma avaliação inicial, conseguem trazer um controle mais personalizado, uma adequação melhor do manejo da dor e muito mais conforto”, afirmou.

O serviço é importante para pacientes em tratamento radioterápico ou quimioterápico, que frequentemente apresentam dores oncológicas. A triagem, realizada pelos profissionais de saúde, define se o atendimento será presencial ou remoto, visando que cada caso receba a abordagem mais adequada. “A teleconsulta é uma alternativa viável quando não há necessidade de deslocamento, proporcionando conforto e eficiência no cuidado”, completou Lauren.

Sobre as teleconsultas

“As primeiras consultas realizadas por meio do TeleOnco foram muito bem recebidas, tanto pelos pacientes quanto pelos profissionais envolvidos. Os feedbacks indicam que a plataforma possibilita um cuidado mais rápido e efetivo, permitindo uma abordagem personalizada para cada paciente”, compartilhou a médica especialista em dor, Elisa Bertoldi, que realiza os atendimentos remotos.

A médica explicou a dinâmica das teleconsultas, pois “para garantir que os pacientes se sintam acolhidos e compreendidos durante as consultas remotas são adotadas estratégias como comunicação empática, escuta ativa e reforço da humanização do atendimento”. E acrescentou que “a orientação prévia sobre a dinâmica da teleconsulta, a criação de um ambiente tranquilo e a garantia de tempo suficiente para tirar dúvidas também contribuem para a eficácia do atendimento”.

Outro benefício das teleconsultas, segundo Cristiane, “é que o paciente consegue ser acompanhado também por seu familiar, eventualmente mais de um, durante o atendimento, o que facilita e qualifica o cuidado”. Elisa também reforçou que “o teleatendimento permite ajustes terapêuticos mais rápidos, monitoramento contínuo dos sintomas e educação dos pacientes e familiares sobre a abordagem multidisciplinar da dor. Dessa forma, a intervenção precoce reduz o sofrimento e melhora significativamente a qualidade de vida”.

Cristiane destacou ainda que, “mesmo quando a consulta não exige ajustes no tratamento, pode ser necessário renovar receitas, pois se há modificação na dose ou no medicamento, novos receituários são necessários. Por teleconsulta, isso pode ser avaliado e disponibilizado ao paciente, garantindo que ele não fique sem medicação”.

Entenda a dor crônica

Segundo a International Association for the Study of Pain (IASP), cerca de 30% da população mundial sofre dessa condição, sendo considerada um problema de saúde pública. No Brasil, a prevalência da dor crônica é estimada em aproximadamente 40% da população adulta e idosa. No contexto oncológico, essa taxa pode atingir 70%, especialmente em estágios avançados da doença.

“A gestão adequada da dor é fundamental para o bem-estar dos pacientes, e a especialidade de Medicina da Dor desempenha um papel essencial nesse processo. Com abordagens farmacológicas e não farmacológicas, a equipe multiprofissional trabalha para proporcionar alívio e melhorar a qualidade de vida dos pacientes”, detalhou Elisa.

Durante muito tempo, a dor não contou com um estudo direcionado por uma especialidade médica. “Nos últimos anos, no entanto, a dedicação ao estudo desse tema tem crescido significativamente, permitindo que mais pessoas evitem limitações severas devido à dor persistente”, disse Elisa. O médico especialista em dor, ou algologista, é treinado para diagnosticar a causa específica de cada dor, entendendo que cada paciente apresenta características únicas. E, como completou a especialista, “Mesmo quando a dor se manifesta no mesmo local do corpo em diferentes pessoas, suas causas e diagnósticos podem variar. Por isso, uma avaliação correta é essencial para a indicação do melhor tratamento.

A dor pode ser causada por diversas condições, variando de problemas temporários, tratados com analgésicos simples, a dores crônicas e intensas, como nas articulações ou após cirurgias. O tratamento envolve diferentes abordagens, incluindo analgésicos fortes, terapias físicas, intervenções minimamente invasivas e suporte psicológico, com o objetivo de aliviar a dor e melhorar a qualidade de vida do paciente.

Tecnologia a serviço da saúde

O HE-UFPel, desde março de 2024, utiliza o Sistema de Telemedicina e Telessaúde (STT), que viabiliza consultas remotas pelo SUS. Além do TeleOnco, novos serviços serão inaugurados em breve, como o TeleDomiciliar com a equipe de nutrição e o TeleDomiciliar Intercorrências, previstos para início em fevereiro. Atualmente, a equipe do HE-UFPel atende 150 leitos domiciliares, ampliando o alcance do cuidado.

A Unidade de E-saúde lidera a integração tecnológica necessária para implementar esses serviços. Como ressaltou Lauren, “Trabalhamos em parceria com outras unidades do Hospital e com a equipe de TI para garantir que tudo funcione perfeitamente. Também capacitamos os profissionais envolvidos e orientamos os pacientes para que se sintam seguros ao utilizar a teleconsulta”.

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