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Cidade Destaque Secundário 

Acervo fotográfico mantido pela UCPel é usado em estudo para monitoramento do nível da Lagoa dos Patos e canal São Gonçalo

junho 6, 2024junho 6, 2024 Editor

Os  61 registros em preto e branco  de 1941 resgatam dias que a população de Pelotas jamais imaginou reviver. A enchente, que também atingiu a capital dos gaúchos naquele ano, se tornou um marco em tragédias naturais para os moradores da Costa Doce do Estado. Mas são essas mesmas fotografias, do acervo de Nelson Nobre Magalhães, guardadas e mantidas no Museu da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), que estão ajudando pesquisadores a monitorar o comportamento da enchente que, agora, já é considerada a maior da história da cidade.

A pesquisa, realizada por uma equipe inter e transdisciplinar da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) atuante junto ao Comitê de Crise criado pelo Município para acompanhar e tomar medidas relacionadas à cheia, é feita em tempo real. A coordenadora do estudo, integrante da Pós-Graduação em Ciências Ambientais, engenheira cartógrafa e professora Diuliana Leandro, explica que o grupo trabalha para referenciar “a amarração das réguas de monitoramento do nível do canal São Gonçalo e da Laguna dos Patos, auxiliando, assim,  na construção de modelagens das lâminas de água, bem como subsidiar as equipes de campo a terem noção do nível d’água nos acessos às áreas inundadas”. Neste trabalho o material do acervo da UCPel tem sido considerado de extremo valor para o escopo da pesquisa e seus desdobramentos. 

A foto e a marca histórica

O início da análise histórica se deu  a partir da necessidade de calcular o maior nível alcançado pelo São Gonçalo em 1941. Segundo o integrante do Instituto de Ciências Humanas e do Departamento de História da UFPel, professor Fábio Vergara Cerqueira, foi uma foto da praça do Porto tomada pelas águas, com o antigo prédio da Alfândega ao fundo, que ajudou a determinar o maior nível já registrado por uma inundação em Pelotas.  “O prédio continua lá, e se pôde pela foto calcular com exatidão o nível atingido pela água. Interessante que somente depois de aplicado o modelo de cálculo foi localizado um mapa de 1940, apontando áreas atingidas pela cheia, no qual constava a informação da marca histórica de 2,88 metros. Desse modo, ficou reforçada a validade da metodologia de aplicação desta variável histórica para a amarração das réguas de monitoramento do nível do canal”, explica Cerqueira, que também integra o grupo de cerca de 15 pesquisadores, integrantes de cinco unidades acadêmica da UFPel,  que monitoram a cheia na cidade.

O passado a serviço do presente e do futuro

O acervo da UCPel vai além do registro da imagem, muitas fotos informam ainda os dias em que as ruas estavam inundadas e identificam os locais alagados. Tudo graças às anotações dos moradores da época, João Dornelles e Francisco Tavares, – os primeiros detentores do acervo.

O material fotográfico de 1941 também é uma fonte para o cálculo de até quando a enchente pode durar, afinal o fenômeno atual ocorre em um período quase igual ao do passado. Cerqueira aponta que uma grande quantidade de fotos dos dias 17 e 18 de maio mostram vários pontos da cidade alagados, portanto, muitas partes da cidade suportavam a enchente já por, no mínimo, meio mês. Algumas das fotos conservadas pela UCPel permitem ver ruas inundadas ainda no final de maio e início de junho.

O acervo ainda deve ajudar em um outro momento do estudo – a equipe de pesquisadores planificará como reverter essa experiência em conhecimento novo, “para auxiliar no futuro a nossa cidade e outras a como evitar e prevenir estas situações, e a como reagirem a elas, com agilidade, quando ocorrem, além de repensarem quanto e como ocupam o território, como impactam sobre seu meio ambiente”, conclui o docente da UFPel.

Acervo com a história de Pelotas 

O museu da UCPel é gerido por um museólogo e está vinculado ao setor de Marketing e Comunicação da Universidade. Neste espaço, faz parte o acervo Nelson Nobre Magalhães, contendo fotografias e revistas, doado pela família do preservacionista após a sua morte. O acervo está disponível para pesquisas acadêmicas e opera sob demanda de agendamentos. Também é utilizado em eventuais exposições realizadas pela própria UCPel.

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